quando não cuidamos da nossa alma.
Mesmo sabendo disso, eu achava que meus ombros largos dariam conta de suportar meu próprio peso e mais alguns que, ao longo do tempo, fui tomando para mim...
Admirava muita gente que carregava pesados fardos e conseguiam seguir em frente, por que não eu?
Aprendi desde pequena a resolver meus próprios problemas. Quando fazia bobagens, conseguia reverter e retomar o rumo considerado correto.
Essas bobagens, na verdade, não eram bobagens. Eram a voz do meu coração. Quando eu ignorava a voz da razão, diziam-me que eu estava fazendo uma bobagem.
Acontece que eu sempre paguei muito caro ouvindo a voz do meu coração...
Talvez por isso eu tenha parado, em algum momento da minha vida, de ouvi-lo...
E talvez, por isso, ele tenha protestado, entrado em estado de greve como um alerta!
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